quinta-feira, 24 de maio de 2012

Tensão social



 Em Portugal a «Tensão social», reflecte os níveis de descontentamento social pela forma como os sacrifícios impostos pela crise estão a ser distribuídos e também pelo desemprego e pelas dificuldades em encontrar trabalho.

Portugal está entre os países do mundo com maiores riscos de tumultos sociais.

Além de Portugal, há mais seis países europeus com risco elevado: Grécia, Espanha, França, Estónia, Eslovénia e Irlanda.

A crise da dívida pode gerar uma recessão que dure uma década inteira e isso pode descambar em tumultos sociais.  

Os programas de apoio ao emprego e à criação de postos de trabalho podem ser afectados pelas medidas de austeridade, perdendo o seu efeito de amortecedor dos impactos da recessão, a fragilidade da economia afecta o emprego e as condições sociais, que por sua vez afectam o consumo e o investimento, o que volta a pressionar ainda mais a economia. 


domingo, 20 de maio de 2012

Valorizar a coesão social



Coesão social é um factor a preservar em tempos de crise.

Coesão Social é  aceite, em termos de dinâmica da vida social, designando  a harmonia, a união das forças sociais e das instituições que as sustentam e que concorrem para um fim harmonioso e coerente de vida em comum.

A solidariedade, a associação e a entreajuda são infinitamente mais fortes quando repousam numa cultura forte de direitos individuais.

A actual austeridade é uma arma de arremesso contra o Estado Social, a limitação dos défices públicos, a redução e degradação dos serviços públicos, o aumento da comparticipação nas despesas dos serviços públicos, o aumento da idade da reforma, a redução dos apoios sociais e as reformas laborais, provocando sempre mais trabalho e menos rendimento. Dado o estado de injustiça social da nossa sociedade, não será difícil conseguir melhorias visíveis.

Mota Soares falava em Penafiel, a propósito da proposta do Governo no sentido de permitir a acumulação do subsídio de desemprego com rendimentos de trabalho. A medida vai entrar em vigor em Junho e abrangerá 50 mil desempregados.

Esta foi uma das medidas que esteve, na sexta-feira, no centro da discussão do Governo com os parceiros sociais, a par do Salário Mínimo Nacional, em sede de concertação social.  

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Provedor de Justiça aumenta a sua clientela na área do Direito Social





Provedor de Justiça recebeu mais de 7700 queixas, maioria do Ministério da Segurança Social



De acordo com os dados do relatório de 2011 da Provedoria de Justiça, houve 7753 queixosos, entre 7.341 pessoas singulares e 412 pessoas colectivas, nomeadamente 122 sociedades, 123 associações e 85 sindicatos.

O provedor de Justiça considera que a actual crise explica o elevado número de queixas nas áreas do direito social e do trabalho, defendendo que há um retrocesso social e que isso se reflecte na quantidade de queixas.

De acordo com os dados do relatório de actividades da Provedoria de Justiça, a que a Lusa teve acesso, um em cada cinco processos abertos em 2011 pela

Provedoria de Justiça tinha que ver com direitos sociais, área que registou um aumento de 16,3% de queixas, atingindo as 1.168 denúncias.

"O direito social é claramente a área em que há maiores problemas e onde a minha clientela tem aumentado", disse o provedor Alfredo José de Sousa, em entrevista à agência Lusa.

Segundo o relatório, entregue quinta-feira na Assembleia da República, as queixas sobre matérias relativas à segurança social continuam a ser preponderantes, representando cerca de 97 por cento do total de processos sobre direitos sociais.

"É uma área que está em crise. Tem havido uma espécie de retrocesso social de facto e isso reflecte-se no número de queixas", apontou o provedor, acrescentando que isso também acontece com o trabalho, outra das áreas com maior incidência de queixas.

Alfredo José de Sousa salientou que só no ano passado recebeu 769 queixas sobre emprego público, tendo havido igualmente denúncias por causa de avaliações de desempenho, congelamento de carreiras, concursos, recrutamentos ou remunerações.


terça-feira, 15 de maio de 2012

Que legislação pode consultar sobre voluntariado?


Voluntário é um indivíduo que de forma livre, desinteressada e responsável se compromete, de acordo com as suas aptidões e no seu tempo livre, a desenvolver acções de voluntariado em prol dos indivíduos, famílias e comunidade.
Actuar como voluntário é ter um ideal por bem fazer, que assenta numa relação de solidariedade traduzida em gratuitidade no exercício da actividade, prestando serviços não remunerados em benefício da comunidade.
Ser-se voluntário é, também, ter convergência e harmonização com os interesses dos destinatários da acção e com a cultura e valores das organizações promotoras.

O voluntariado é uma actividade inerente ao exercício de cidadania que se traduz numa relação solidária para com o próximo, participando, de forma livre e organizada, na solução dos problemas que afectam a sociedade em geral.

Desenvolve-se através de projectos e programas de entidades públicas e privadas com condições para integrar voluntários, envolvendo as entidades promotoras.

Corresponde a uma decisão livre e voluntária apoiada em motivações e opções pessoais que caracterizam o voluntário.

Deveres de um voluntário

Em todas as situações, para que tudo funcione correctamente, para além de existirem direitos é necessário que haja deveres a cumprir. Para isso, podemos considerar como deveres de um voluntário a s seguintes acções:

Observar e respeitar as normas e princípios éticos da organização promotora e/ou de todas as pessoas a que elas estão interligadas;

Efectuar algum tipo de formação para um melhor desenvolvimento das actividades realizadas na organização promotora. Nessas actividades deve mostrar-se activo, voluntário e solidário, utilizando correctamente os bens, equipamentos e recursos materiais colocados ao seu dispor;

Respeitar as opções e orientações dos profissionais das organizações promotoras, cumprindo, também, a calendarizarão da realização de actividades acordada;

Utilizar, durante as actividades, a sua identificação como voluntário e nunca assumir o papel de representante da organização promotora sem o devido reconhecimento da mesma.

Que legislação pode consultar sobre voluntariado?


Lei n.º 71/98. D.R. n.º 254, Série I-A de 1998-11-03 - Bases de enquadramento jurídico do voluntariado.

Decreto-Lei n.º 389/99. D.R. n.º 229, Série I-A de 1999-09-30 - Regulamenta a Lei n.º 71/98 de 3 de Novembro, que estabeleceu as bases do enquadramento jurídico do voluntariado.

Decreto-Lei n.º 176/2005. D.R. n.º 205, Série I-A de 2005-10-25- Altera o Decreto-Lei n.º 389/99 de 30 de Setembro, que estabelece as bases do enquadramento jurídico do voluntariado.

domingo, 13 de maio de 2012

Habitação

Podiam ser imagens de um país de terceiro Mundo, mas não, são fotos que retratam uma realidade em Portugal.

Quando entramos ou saímos de Lisboa, por terra ou por via área, este não devia ser o postal de Boas Vindas (Bairros do concelho de Loures).


Ao ver estas imagens pergunto, que condições físicas e de segurança podem proporcionar este tipo de abrigo a esta população, questionou-me também sobre todo os efeitos psicológicos que podem daqui resultar.  

Todas as pessoas têm direito a um nível de vida condigna. O acesso a uma habitação condigna é essencial para se alcançar esse nível de vida e consequente realização da vida humana, que vai para lá da simples sobrevivência.

Todos os dias são entregues 25 casas aos bancos por incapacidade de pagamento do empréstimo à habitação, Só nos primeiros três meses do corrente ano foram devolvidas 2300 casas às instituições bancárias.

Constituição da República Portuguesa  (artigo 65º) Habitação e urbanismo, podemos ler.

 1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.

2. Para assegurar o direito à habitação, incumbe ao Estado:

a)     Programar e executar uma política de habitação inserida em planos de ordenamento geral do território e apoiada em planos de urbanização que garantam a existência de uma rede adequada de transportes e de equipamento social; 

b) Promover, em colaboração com as regiões autónomas e com as autarquias locais, a construção de habitações económicas e sociais; 

       c) Estimular a construção privada, com subordinação ao interesse geral, e o acesso à habitação própria ou arrendada; 

        d) Incentivar e apoiar as iniciativas das comunidades locais e das populações, tendentes a resolver os respectivos problemas habitacionais e a fomentar a criação de cooperativas de habitação e a autoconstrução.

3. O Estado adoptará uma política tendente a estabelecer um sistema de renda compatível com o rendimento familiar e de acesso à habitação própria.

4. O Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais definem as regras de ocupação, uso e transformação dos solos urbanos, designadamente através de instrumentos de planeamento, no quadro das leis respeitantes ao ordenamento do território e ao urbanismo, e procedem às expropriações dos solos que se revelem necessárias à satisfação de fins de utilidade pública urbanística.

5. É garantida a participação dos interessados na elaboração dos instrumentos de planeamento urbanístico e de quaisquer outros instrumentos de planeamento físico do território.

O direito à habitação é reconhecido também como um direito humano na Declaração Universal dos Direitos do Homem: (Artigo 25º, nº 1).

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Arrumadores



Hoje de Norte ao Sul do Pais nas zonas de grande afluência automobilista, registamos a presença de jovens e menos jovens no espaço público, a desenvolver a actividade que foi baptizada por “arrumadores.

Levantando a mão e indicado a disponibilidade de um lugar, lançam sempre a oportunidade para angariar algum dinheiro que necessitam para os seus consumos.

A figura do arrumador, apareceu a partir dos anos 90,  desde de então pouco ou nada foi feito para que esta realidade não  deixasse de ser um cartaz de visita, nos grandes centros urbanos, bem sabemos que à quem diga que este fenómeno estará ligada as grandes alterações na estrutura da sociedade, como alterações no mundo do trabalho, aumento do desemprego, aumento de indivíduos desintegrados, que depois se traduz em insegurança Urbana e num aumento de economias paralelas.

O discurso da insegurança / segurança deve ser encarado e compreendido no seu todo e na minha opinião, devem ser tomadas medidas politicas sociais necessárias e suficientes fortes, para combater este fenómeno.

Este fenómeno deve ser também encarado, como um barómetro, para medir o território dos psicotrópicos.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Estado Social



Nos países em que o Estado Social é mais débil, como é o caso de Portugal, não será difícil adivinhar que as pessoas pedem mais Estado Social.

O conceito do Estado Social é um dos pressupostos do Estado de Direito, que visa a realização da democracia económica e social.

Quanto falamos em estado social, falamos da necessidade do estado desenvolver politicas que promovam o bem-estar social, e que potencie a igualdade real entre cidadãos. O Estado tem o dever de manter um sistema de saúde, um sistema de educação, um sistema de segurança social, acessível a todos os cidadãos.

A pergunta que muito fazem sobre “Estado social” e se ele é sustentável ou até quando ou pelo contrário, e saber se será suficiente este reajustamentos.
As presentes dificuldades orçamentais e o endividamento excessivo (público e externo) de Portugal têm também muito a ver com este fenómeno.

Falámos de Portugal, mas o problema que é político, em primeira e em última instância é provavelmente idêntico nos nossos países vizinhos.

Histórica e culturalmente a França tem representado e na minha opinião pode continuar a representar, naquilo que é o conceito de “Estado Social”, uma espécie de berço do nascimento, pois foi aí que se assinou, na sequência de uma progressiva evolução política, económica e social o primeiro e único Contrato Social ao seu tempo.

Esse “contrato”, inicialmente definido John Locke depois por Thomas Hobbes e mais tarde por Jean-Jacques Rousseau, determinava (e ainda deveria ser suposto determinar) a relação (compromissos, direitos e obrigações das partes) entre o Estado, enquanto entidade soberana de defesa dos interesses da polis, das necessidades do todo colectivo de cidadãos, enquanto tal, e esses mesmos cidadãos no plano de contribuintes individuais ou pessoas organizadas em empreendimentos económico-financeiros, conforme as responsabilidades os meios e compromissos de cada um.

 “Contrato Social” sofreu grande revés e deteriorou-se, mesmo na própria Europa, perante as actuais circunstâncias de globalização da economia e da sociedade, perante a crise económica.

Quem sabe se com esta viragem a esquerda em França, poderá constituir, um sopro de ar fresco para a Europa ou não, a ver vamos.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Voluntários com Asas


Voluntários com Asas é uma iniciativa que nasceu dentro da TAP em Fevereiro de 2010 com o objectivo de reunir trabalhadores com vontade e disponibilidade para desenvolver acções de voluntariado. e tem sido muitas, podemos ver em http://voluntarioscomasas.blogspot.pt/

O grupo dinamizador desta bolsa de voluntários é constituído por trabalhadores da TAP de diferentes áreas de actividade da empresa, sendo responsável pela organização e encaminhamento de voluntários para as instituições previamente seleccionadas, pela organização de acções pontuais, pelas parcerias e por projectos ligados à Solidariedade Social.

Como funciona a Bolsa de Voluntários?

Numa primeira fase, o grupo dinamizador da Bolsa de Voluntários será responsável por fazer a ponte entre as instituições e as iniciativas existentes que estejam abertas à colaboração de voluntários e os trabalhadores da companhia que queiram aderir a elas ou conhecê-las. Para tal, criará uma base de dados, que colocará à disposição de todos os que estejam interessados em partilhar este desafio.

Através do endereço electrónico voluntarioscomasas@tap.pt , o grupo dinamizador procederá à criação de uma base de dados com o registo de todos os trabalhadores que pretendam integrar a Bolsa Voluntários com Asas.

 Os participantes vão receber informação acerca das iniciativas, das instituições e dos projectos, podendo contar com todo o apoio na articulação dos interessados com essas instituições, sempre que necessário.

O grupo dinamizador poderá também funcionar como facilitador nas iniciativas que possam surgir no seio da TAP e dos seus voluntários, apoiando-as e divulgando-as, através dos recursos que tenha à sua disposição. Com a criação da Bolsa Voluntários com Asas fica aberto mais um caminho para o mundo e para os outros que também como voluntário TAP pode percorrer.


Obrigada Voluntários!

Todos temos Asas, mas só os voluntários sabem voar,

Tu tens asas, que foram feitas para voar. Por que esperas?! 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

DariAcordar – Zero Desperdício


A DariAcordar é uma associação sem fins lucrativos, contra o desperdício. Constituída em Janeiro de 2011.

Associação DariAcordar tem como missão unir esforços para ajudar quem precisa e acabar com o desperdício. Com base no movimento Zero Desperdício, Associação quer garantir todas as condições para o funcionamento do mesmo, através de parcerias e colaborações com todas as pessoas e entidades que estejam interessadas em contribuir para esta causa.

O grande objectivo é apoiar os mais desfavorecidos, fornecendo-lhes o que mais precisam.

Em pouco mais de dois meses e apenas no concelho de Loures foram doadas sete toneladas de alimentos. É um primeiro saldo do movimento "Zero Desperdício". A onde dois supermercados do grupo Jerónimo Martins, no concelho de Loures tem contribuído.

Voluntariado

O Zero Desperdício funciona em parceria com Instituições que queiram dar apoio na recolha e/ou distribuição das refeições. Para o arranque do movimento, a DariAcordar convida todas as Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, ONG's, IPSS's, Misericórdias e outras Associações de Solidariedade Social a fazer parte deste movimento, disponibilizando espaço e/ou transporte. É algo essencial para garantir que as refeições chegam a todos.



A luta contra o desperdício deve ser um desígnio nacional


domingo, 6 de maio de 2012

Pão para um milhão



O Museu do Pão criou o projecto «Pão para um milhão» e até ao final do corrente mês, irá distribuir 25 toneladas de Pão São.

Uma acção de responsabilidade social a nível nacional, em parceria com o Banco Alimentar que teve inicio na passada quinta feira e que consiste na oferta de pão junto dos mais carenciados.  

Com vista a alcançar um maior número de pessoas, foram seleccionados cinco Bancos Alimentares e a quantidade de pão repartida face às necessidades verificadas, com Lisboa a receber 11 toneladas, Porto 6, Setúbal 4 e Faro e Aveiro, 2 toneladas cada.

Segundo Laura Quaresma, directora do Museu do Pão, «pretendemos com esta iniciativa agradecer a toda a comunidade o apoio que nos permitiu ao longo desta década cumprir de forma tão expressiva a nossa missão cultural e social que agora retribuímos com um bem essencial como é o pão».

O Museu do Pão dá um extraordinário exemplo de responsabilidade social ao distribuir 1 milhão de doses de pão como agradecimento ao mesmo número de visitantes que recebeu em 10 anos.


Social - Dia da Mãe



Desejo a todas as mães um dia feliz!

Neste dia gostaria de destacar a, Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), pessoa colectiva de utilidade pública e sem fins lucrativos que tem como missão apoiar as mulheres grávidas, no respeito pela vida do bebé que vai nascer, para que, com esse apoio, cada mãe possa melhorar a vida da sua família.  

A Instituição Ajuda de Mãe nasceu em 1991 com o objectivo de apoiar a mulher grávida. Apoia a construção e consolidação do projecto de gravidez e maternidade de cada mãe, para que o nascimento do bebé se torne num factor de melhoria de vida para a família.

O trabalho com as mães é desenvolvido por uma equipa multidisciplinar, apoiado por uma equipa de voluntários presentes nos diferentes serviços promovidos pela instituição. Para a concretização do seu trabalho, tem um acordo de cooperação com o Centro de Segurança Social de Lisboa e parcerias com diversas instituições, públicas e privadas.

Desde a sua criação em 1991, a Ajuda de Mãe tem sucessivamente criado vários serviços para melhor ajudar estas mulheres.

  • Informa, encaminha e acolhe grávidas; 
  • Informa na área da gravidez, sexualidade e planeamento familiar;
  • Forma as mães para a concretização de uma maternidade plena, que contribua para um desenvolvimento saudável dos seus filhos;
  • Promove a qualificação escolar das mães, de modo a que adquiram pelo menos a escolaridade obrigatória;
  • Promove a reinserção social e profissional das mães, tornando possível e mais qualificada a sua entrada no mercado de trabalho e a sua reinserção na sociedade;
Como Ajudar
Os voluntários asseguram uma grande parte dos serviços prestados pela Ajuda de Mãe, sendo um valioso contributo para o bom funcionamento e dinâmica dos mesmos.  Ao tornar-se voluntário da Ajuda de Mãe, estará a contribuir para que a mulher grávida proporcione um desenvolvimento pleno e saudável ao seu bebé e garanta uma vida melhor para toda a família.

Para se candidatar a voluntário pode enviar um e-mail para ajudademae@ajudademae.pt ou telefonar para o nº 21 382 78 50 / Fax: 21 382 78 59 _ Rua do Arco do Carvalhão, n.º 282 

sábado, 5 de maio de 2012

Os Bancos Alimentares Contra a Fome 26 e 27 de Maio de 2012



Os Bancos Alimentares Contra a Fome voltam a apelar à generosidade do público em mais uma campanha de recolha de alimentos no próximo fim-de-semana, 26 e 27 de Maio de 2012, em superfícies comerciais e na Internet.

" Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente que lhe assegure e à sua família, a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda aos serviços sociais necessários" (Excerto do artigo 25º da Declaração Universal dos Direitos do Homem)

Os Bancos Alimentares Contra a Fome têm como missão lutar contra o desperdício, recuperando excedentes alimentares, para os levar a quem tem carências alimentares, mobilizando pessoas e empresas que a título voluntário se associam a esta causa. De realçar que só em 2011 o conjunto dos 19 Bancos Alimentares existentes em Portugal e ilhas, recebeu mais de 30 mil toneladas de bens alimentares e apoiou 2.100 instituições que por sua vez assistiram cerca de 320.000 pessoas carenciadas.

Em 2011, participei nesta iniciativa e foi maravilhoso assistir a esta onda de solidariedade, que começa naquele que oferece o alimento com a entrega de bens não perecíveis como leite, conservas, azeite, bolachas, açúcar, farinha, massas, óleo, etc., depois pela pessoa que recolhe, ao que transporta, ao que descarrega, ao que separa, ao que armazena.

Foram num total 31.900 voluntários, que se juntaram a esta campanha que decorreu nas zonas de Abrantes, Algarve, Aveiro, Beja, Braga, Coimbra, Cova da Beira, Évora, Leiria – Fátima, Lisboa, Oeste, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Terceira, Viana do Castelo e Viseu

Um total de 2309 toneladas de alimentos que foram recolhidos nesse Sábado e Domingo de 2011, no âmbito da campanha realizada em mais de 1560 superfícies comerciais do país pelo Banco Alimentar contra a Fome. Nesse ano as doações aumentaram 14,9 por cento em relação à recolha realizada em Maio do ano 2010.

São exemplos destes, inspiradores, motivadores e responsáveis que nos mostram que a solidariedade dos portugueses está activa e manifesta-se mesmo em tempos difíceis.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Responsabilidade Social em Portugal



Hoje, mais do que nunca, ouvimos falar sobre Responsabilidade Social, mas o que é a Responsabilidade social?

A Responsabilidade Social  (RS) diz respeito ao cumprimento dos deveres e obrigações dos indivíduos e empresas para com a sociedade em geral.

As empresas têm uma responsabilidade social importante, devendo funcionar como promotores do desenvolvimento sustentável das sociedades onde se integram. Esta responsabilidade deverá integrar preocupações sociais a nível pessoal e comunitário. 

Desta forma as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa. É importante salientar que o que se entende por RS não se limita ao que é exigido por lei relativamente às condições de trabalho e protecção do Ambiente, devendo ir para além disso e abranger acções voluntárias que contribuam para o desenvolvimento da sociedade através da educação, cultura e melhoria das condições de vida, por exemplo.

Felizmente conheço e já tive o prazer de desenvolver projectos em que as empresas demonstram ter um papel importante no desenvolvimento da comunidade local e muitas mais empresas podem ter esse papel através de patrocínios, doações, mecenato e voluntariado em áreas como a educação, cultura e desporto, por exemplo. O número de actividades que se pode desenvolver é enorme e a nível nacional há exemplos de empresas a apoiar a construção de escolas e hospitais, fornecimento de material para escolas, conservação de monumentos e edifícios. Há casos de empresas em que os empregados participam voluntariamente em acções de educação e apoio a pessoas idosas ou doentes, durante o horário normal de trabalho. 

Na minha opinião, a responsabilidade social de uma empresa melhora a sua comunicação com a sociedade por uma simples razão: a partir do momento em que a empresa está convencida do seu papel social e se orienta para a melhoria contínua dessa sociedade, este esforço resulta apenas num constante fortalecimento, que aumenta e reforça o seu conceito junto dessa mesma sociedade.

Portugal tem demonstrado ao Mundo, ser um país solidário e felizmente são cada vez mais as empresas que tem vindo as ser certificadas socialmente, demonstrando o seu papel activo para com a Sociedade.

Mas importa por vezes saber mobilizar as empresas para os projectos sociais.

Desta feita O K'CIDADE e o GRACE estão a organizar o II Curso de Mobilização de Empresas para Projectos Sociais no dia 8, 15 e 22 de Maio de 2012, das 18.30 às 20.30 e a formação será dada em diferentes organizações na zona das Olaias. (Curso gratuito)

08 de Maio 2012 _Vitoria Clube de Lisboa,
15 de Maio 2012_ Clube Musical União
22 de Maio 2012_ Ass. de Moradores Viver Melhor no Beato 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

2 milhões de Pobres em Portugal



Foto: Bairro Vale Santo António, Lisboa, Av. Mouzinho de Albuquerque

Em Portugal existem 2 milhões de Pobres, dos quais cerca de 300.000 são crianças, 596.000 são reformados e cerca de 586.000 são trabalhadores por conta de outrem.

A pobreza em Portugal é, na sua maior expressão, a pobreza dos baixos salários, das baixas reformas, do desemprego, das reduzidas prestações sociais, a que junta parte significativa de famílias numerosas e de famílias monoparentais.

Na região de Lisboa, com uma área de 2 935 Km2, há cerca de 309 000 pobres, o que significa 105 pobres por Km2, valor que ultrapassa, em muito, a capitação da Região Norte e das Regiões Autónomas.

A pobreza não resulta de uma única causa mas de um conjunto de vários factores, posso aqui apontar alguns:

Factores políticos: corrupção, inexistência ou mau funcionamento de um sistema democrático, fraca igualdade de oportunidades.

Factores económicos: sistema fiscal inadequado, representando um peso excessivo sobre a economia ou sendo socialmente injusto; a própria pobreza, que prejudica o investimento e o desenvolvimento, economia dependente de um único produto.

Factores sócio-culturais: reduzida instrução, discriminação social relativa ao género ou à raça, valores predominantes na sociedade, exclusão social, crescimento muito rápido da população.

Pobres não tenho duvidas que vão existir sempre, o que importa é lembrar que há pobres e sempre que possa , Divida com eles o pouco que tem.

Não seja indiferente !

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Falar de Bairros Municipais é em primeiro lugar pensar nas pessoas.



A gestão dos bairros municipais foi, é e continuará a ser uma tarefa complexa que requer estruturas dinâmicas, eficazes e pouco burocráticas, com pessoal qualificado e directamente implicado nos locais onde se exige uma acção directa.

Os Bairros Municipais muitos deles tal como são dimensionados e regulados, são sinónimos de discriminação negativa. Não existem dúvidas, que actualmente os bairros sociais constituem grandes focos de tensão social, muitos dos seus residentes encontram -se sem trabalho, factores que podem despoletar o aumento da marginalidade, vandalismo e delinquência juvenil.

Os bairros municipais são com frequência notícia, mas raramente pelas melhores razões, estão associado ao tráfico e consumo de droga e a outro tipo de crimes que geram sentimentos de medo, até naqueles que lá nasceram.Muitos de nós já ouvimos falar em Guetos e infelizmente são vários os exemplos espalhados pela cidade.

O porque da existência de Guetos? se os Guetos existem, deve-se aos continuados erros do planeamento Urbanísticos, são os continuados erros de arquitectura, foi o divórcio da CML em relação aos bairros municipais que criou o afastamento da cidade aos bairros municipais.
Não podemos continuar a pensar nos bairros, apenas quando estamos em campanha eleitoral é necessário trabalhar lado a lado com as associações, com as colectividades e com todos os agentes locais, diariamente.

Abordar a Política Social de Habitação, é em primeiro lugar pensar nas pessoas, isto é, pensar numa política de valorização da qualidade de vida da população que passando muito pela habitação, não se acaba nela, pelo contrário dá inicio a um processo global de melhoria da qualidade de vida das pessoas.

É pois necessário fazer coincidir a melhoria das condições de alojamento, com a melhoria das condições envolventes aos conjuntos habitacionais, de forma a criar nos moradores, através de uma participação activa destes, uma identificação positiva do conjunto habitacional onde moram.

Dessa forma é necessário um acompanhamento social à população e promover apoios ao seu próprio desenvolvimento.

O realojamento significou para muitos uma mudança efectiva de vida e se muitas famílias conseguiram produzir essa mudança qualitativa com esforço pessoal dos seus membros, outras há, que continuam a revelar dificuldades e debilidades e que, por isso, requerem ajuda e acompanhamento, desde da simples adaptação ao fogo municipal, até aos problemas mais vastos como alcoolismo, inserção no mercado de trabalho, insucesso e abandono escolar, falta de cuidados a vários níveis, não esquecendo o isolamento dos idosos, etc.

Desta forma, acho que deve haver mais acompanhamento sócio - familiar dos moradores, de forma a responder às suas necessidades; deve haver mais promoções de acções de sensibilização em vários domínios através do acompanhamento das famílias, existe a necessidade de haver um trabalho de proximidade.

É necessários pensar nas pessoas e na valorização da Cidade de Lisboa.


terça-feira, 1 de maio de 2012

Alta de Lisboa em Baixa


Continua a ser imagens impensáveis, independente da cidade, do país ou do continente, mas infelizmente são imagens da nossa terra, mais concretamente da Freguesia da Charneca em Lisboa, dentro do território definido por Alta de Lisboa, são imagens de um casebre a onde um cidadão vive em condições miseráveis, que nos envergonha a todos, os quais não podemos ficarmos insensíveis.